Se formos capazes de influenciar a opinião pública através dos meios de comunicação, iremos superar a tradicional falta de voz política da comunidade negra. De acordo com oPprograma de Desenvolvimento das Nações Unidas (PDNU), 70% dos pobres do Brasil são negros. Os resultados dos núneros coletados em 2005 também mostram que as mulheres afro- de acordo com o Instituto Ethos- constituem apenas 1% dos executivos no país, dentro das 500 maiores empresas e, que os negros representam apenas 15% dos jornalistas, embora sejam 455 da população. Isso reflete a sub-representação dos afros-brasileiros na formação da opinião pública. Tudo isso em um país onde os afro-brasileiros, nos níveis atuais de crescimento populacional, são suscetíveis de se tornarem uma maioria absoluta em 10 anos. Não é é difícil de constatar que a nova geração nascida após 1980, conhecida como geração "Y", já nasceu preparada para a socialização, plugada nos novos desafios tecnológicos. Qualquer jovem com menos de 30 anos cresceu com vídeogame, os computadores e jogos interativos, porém toda essa nova concepção de integração não foi ainda suficiente para derrubar as barreiras digitais. De acordo com um estudo de 2008 do Centro de Estudos Sobre Tecnologia de Informação e da Comunicação (CETIC), quase metade 47% dos brasileiros nunca usou o computador. Entre os negros pobres apenas uma minoria tem computador em casa. Precisamos mudar este quadro, democratizando o acesso e fornecendo conteúdo.
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